Discalculia - Uma dificuldade de aprendizagem em matemática
A
discalculia ou transtorno específico da habilidade em aritmética ou
transtorno da matemática manifesta-se através da dificuldade de realizar
operações elementares de adição, subtração, multiplicação e divisão sem
que seja resultado de um ensino inadequado ou retardo mental global.
Vale
falar que a matemática é uma habilidade básica do cérebro humano, pois
os números fazem parte do nosso cotidiano. Em nós, humanos, a
representação da quantidade numérica se desenvolve no primeiro ano de
vida, servindo futuramente de base para o aprendizado dos símbolos
numéricos e dos cálculos.
Para diagnosticar a discalculia o psicopedagogo (não é o professor ou orientador!!!!!!!) deve
contar com uma equipe interdisciplinar, que faça um diagnóstico com
base em instrumentos adequados e no estudo de neuroimagem, promissores
para o entendimento do distúrbio de aprendizado em matemática.
Sabemos
que a intevenção das criança com a discalculia será bem sucedida se as
noções elementares de matemática forem trabalhadas com experiências não
verbais (concretas), para depois se trabalhar com os fatos aritméticos
em si.
A criança com discalculia é incapaz de:
• Visualizar conjuntos de objetos dentro de um conjunto maior;
• Conservar a quantidade: não compreendem que 1 quilo é igual a quatro pacotes de 250 gramas;
• Conservar a quantidade: não compreendem que 1 quilo é igual a quatro pacotes de 250 gramas;
• Sequenciar números: o que vem antes – antecessor e sucessor;
• Classificar números;
• Classificar números;
• Compreender os sinais matemáticos;
• Montar operações;
• Entender os princípios de medida;
• Lembrar as sequências dos passos para realizar as operações matemáticas;
• Estabelecer correspondência um a um: não relaciona o número de alunos de uma sala à quantidade de carteiras;
• Contar através dos cardinais e ordinais;
• Montar operações;
• Entender os princípios de medida;
• Lembrar as sequências dos passos para realizar as operações matemáticas;
• Estabelecer correspondência um a um: não relaciona o número de alunos de uma sala à quantidade de carteiras;
• Contar através dos cardinais e ordinais;
Dicas para o professor:
• Não force o aluno a fazer as lições quando estiver nervoso por não ter conseguido;
• Explique a ele suas dificuldades e diga que está ali para ajudá-lo sempre que precisar;
• Procure usar situações concretas em problemas e deixá-lo usar objetos que ele mesmo possa contar (tampinhas, palitinhos, grãos...).
• Explique a ele suas dificuldades e diga que está ali para ajudá-lo sempre que precisar;
• Procure usar situações concretas em problemas e deixá-lo usar objetos que ele mesmo possa contar (tampinhas, palitinhos, grãos...).
Fontes:
Dificuldades de Aprendizgem - Um olhar psicopedagógico. Daniela Leal; Makeliny O. G. Nogueira. Editora IBPEX
DISPONÍVEL EM: http://criancarteira.blogspot.com.br/search/label/Vamos%20pensar%20na%20inclus%C3%A3o%3F
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